domingo, 1 de março de 2015

Filmes de fevereiro

Hoje listo o que vi em fevereiro. Como de costume, tentando não revelar nada que os impeça de serem surpreendidos ao verem tais filmes.

Mulher de preto 2 - Anjo da morte
Sim. Gosto de filmes de terror.
Vi o primeiro Mulher de preto (em 2012) e gostei. Este segundo é assustador, mas não achei nada de mais. É época de guerra, uma turma de crianças refugia-se numa casa isolada e...mal assombrada.
Coisas acontecem até que se dêem conta de que existe uma criatura sinistra espreitando-os. Há luta pela sobrevivência de algumas pessoas.

Caminhos da floresta
Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, João e o pé de feijão, Rapunzel e mais personagens estão neste filme que é meio musical, ou seja, há cantorias, mas não é o tempo todo.
É uma mistura de personagens por causa de uma bruxa que joga um feitiço num casal de padeiros que quer ter filhos. Eles terão de satisfazer exigências da bruxa, até determinado prazo, para que o feitiço seja desfeito. E isto engloba os personagens dos contos de fada.
Falando assim, pode parecer um filme infantilizado, mas não é.
Concorreu ao Oscar de 2015 nas categorias de Melhor Atriz Coadjuvante, com Meryl Streep, Melhor Design de Produção e Melhor Figurino.

Busca implacável 3
Este é de ação. Tentam incriminar o Liam Neeson, que é um ex-agente da CIA, de um assassinato. Ele passa o filme tentando provar a inocência e proteger o que lhe resta da família.
(Detalhe: na casa de um bandido tem uma escadaria linda e maravilhosa, tipo sonho de consumo.)

O jogo da imitação
Baseado em fatos reais sobre a vida de Alan Turing, que contribuiu enormemente para termos nossos computadores amados de hoje em dia, além de ter tido um papel importante na Segunda Guerra Mundial.
Maravilhoso ver sua genialidade durante o filme, mas ao mesmo tempo vemos uma pessoa solitária, introvertida, com dificuldade de relacionar-se com os outros e que enfrentou problemas na sua vida.
Concorreu ao Oscar de 2015 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, com Benedict Cumbertatch, Melhor Atriz Coadjuvante com Keira Knightley, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição, Melhor Design de Produção, Melhor Trilha Sonora.
Ganhou o de Melhor Roteiro Adaptado.

Whiplash - Em busca da perfeição
Fiquei nervosa com este...e o título é o filme: uma busca da perfeição. Mostra a vida de um baterista dedicado que procura cair nas graças de um professor super exigente.
Acho que é super indicado para quem gosta de jazz e de bateria.
Concorreu ao Oscar de 2015 nas categorias de Melhor filme, Melhor Ator Coadjuvante, com JK Simmons, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição, Melhor Mixagem de Som.
Ganhou o de Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Edição e Melhor Mixagem de Som.

Mr. Turner
Como é filme de época, fiquei com vontade de ver assim que soube que ia passar.
É sobre a vida do pintor inglês J.M.W. Turner. Filme parado, mas temos paisagens bonitas, ambientação da época (início do século XIX), vemos como funcionavam algumas coisas (inclusive relacionadas ao meio artístico), como o Mr. Turner era, características de suas obras.
Concorreu ao Oscar de 2015 na categoria de Melhor Fotografia, Melhor Design de Produção, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora.

Dois dias, uma noite
Filme belga e beeem contemporâneo. Mostra uma funcionária de uma empresa que vai ser demitida porque seus colegas optaram por receber um bônus ao invés de mantê-la empregada. E daí vem a luta dela (que mostra fragilidade em sua vida), batendo de porta em porta, tentando reverter a situação.
É uma retratação de uma realidade e que nos faz pensar sobre como agiríamos estando de um lado ou de outro da situação.
Concorreu ao Oscar de 2015 na categoria de Melhor Atriz com Marion Cotillard.

Selma - Uma luta pela igualdade
Ai...o que dizer da crueldade que o racismo pode causar? Chorei, fiquei indignada, pensativa e achando que todo mundo tinha que ver o filme.
Mostra um pedacinho da vida de Martin Luther King. É interessante saber como ele era, os bastidores da vida e de acontecimentos históricos. E, curiosidade minha antes de ter visto o filme, o nome do filme é o nome de uma cidade.
Concorreu ao Oscar de 2015 na categoria de Melhor Filme e Melhor Canção.
Ganhou o de Melhor Canção, que pode ser vista aqui.

A casa dos mortos
Filme de terror. E, como bem observou um amigo meu, não aparece a cara de nenhuma criatura. Mal e mal, alguns vultos. Mas é assustador, me arrepiei, só não traz grandes novidades. Pelo contrário.

Corações de ferro
Filme de guerra, com o Brad Pitt. Aqui podemos ver bravura, ingenuidade, fim da inocência, fragilidade da vida, fé, liderança, cumprimento do dever, união. E guerra é guerra. Tem sangue, mortes, sofrimento. Apesar de ter o Brad Pitt no elenco, o protagonista acaba sendo um jovem recruta chamado Norman.

Nebraska
É basicamente a relação de um pai com um filho. Aventuras de um pai idoso, com problemas de saúde, em busca de um suposto prêmio em dinheiro e que seu filho acaba decidindo ajudar. Durante o filme vamos entendendo um pouco mais do comportamento dos personagens.
Esperava mais do filme, confesso. Mas quem teve, tem ou ainda terá pai idoso pode se identificar com a situação toda.
É em preto e branco e a produção é de 2013. Queria ter visto quando passou nos cinemas, mas ficou uma semana em cartaz, acho. Não deu tempo pra mim.

The Internet's Own Boy: The Story of Aaron Swartz
Lendo uma publicação antiga de Vanessa Nunes (que assina a coluna Tecnologia na Cabeça, publicada às quartas-feiras no jornal Zero Hora), descobri este documentário que pode ser visto aqui.
Conta a história do jovem Aaron Swartz. Um gênio da informática que fez muito em pouco tempo e nos últimos anos de vida lutou pela distribuição gratuita do conhecimento que existe na internet.
Acabou sendo preso e julgado de maneira rígida demais para o que fez. Seus feitos e protestos, que sempre foram em prol da sociedade, parece que não foram fortes o suficiente para ter mobilizado mais pessoas a seu favor (o mundo todo) e ter levado adiante seus projetos.
Chorei. Triste de ver a sequência dos fatos. Merece ser visto por todo mundo.

Sniper americano
Baseado em fatos reais, conta a história do maior franco-atirador americano que atuou na guerra do Iraque. O papel dele era proteger seus colegas militares enquanto saíam em missão atrás de guerrilheiros.
Mostra o lado nada fácil de uma guerra, do desequilíbrio emocional que afeta quem participou de uma. Também podemos acompanhar o lado familiar desmoronando enquanto ele vai e vem das missões de trabalho.
Não sabia do final e me surpreendi.
Concorreu ao Oscar de 2015 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator com Bradley Cooper, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som.
Ganhou o de Melhor Edição de Som.

Cinquenta tons de cinza
Muito já foi falado sobre o livro e o filme, né?
Li o primeiro livro da trilogia. Achei picante, mas é uma história de amor. Vi o filme e prefiro 1000 vezes o livro. Bem mais detalhes, bem mais "quente".
Como li o livro, me achei fácil no filme. Não sei se quem não leu o livro conseguiu se encontrar facilmente (mas acho que sim).
Trilha sonora bem legal (uma das mais vendidas até agora) e algo que me chamou a atenção foi que sorri bastante acompanhando o desenrolar da história entre Anastasia e Christian. Talvez por já conhecer a sequência dos fatos, talvez pelos diálogos, talvez pelas surpresas que o Christian faz à Ana.
Dizem que haverá continuação. O final deste primeiro filme deixa um prato cheio para que isso aconteça.
Lembro que quando li o primeiro livro fiquei com vontade de ler os outros. Desanimei porque os comentários são meio unânimes (o melhor é o primeiro) e pouco convidativos.

Amor sem escalas
Filme de 2009, com George Clooney sendo alguém que viaja quase o ano inteiro fazendo demissões em empresas. Ele tem suas convicções, adora a vida que leva e não quer se apegar até que conhece uma mulher que o faz repensar a vida.
Traz uma realidade bem atual, tanto em assuntos de trabalho quanto de relacionamentos.
É a segunda vez que vejo e lembro que não tinha gostado do desfecho desde a primeira vez.

Um santo vizinho
Chorei. Podem me chamar de manteiga derretida (risos).
Um veterano de guerra ganha uma mãe recém separada e seu filho adotivo como vizinhos. Precisando de dinheiro e por força das circunstâncias, o veterano se oferece para ser babá do menino enquanto a mãe trabalha. Acontece que o veterano não deixa de fazer o que costuma fazer enquanto está com o menino e o leva à corrida de cavalos para fazer apostas, a bares, o ensina a brigar para defender-se de outros garotos da escola e tudo isso complica a vida da mãe na hora de lutar pela guarda do filho.
O menino é um fofo.

À prova de fogo
Produção de 2008.
Duas pessoas completamente diferentes, desconhecidas entre si e em momentos diferentes comentaram (e bem) sobre este filme. Achei que deveria ver e tirar minhas conclusões.
Traz um casal em plena crise conjugal e logo nota-se a falta de sincronia entre eles e o por quê de estarem tão afastados um do outro.
Quando a esposa pede o divórcio, entra a sábia tentativa de ajuda do pai do marido. Ele oferece um caderno/diário/livro chamado de O desafio de amar ao filho, para tentar recuperar seu casamento. São 40 tarefas a serem feitas, uma por dia.
A jornada é árdua. Ambos estão machucados emocionalmente.
O filme fala em Deus, em Jesus Cristo, em Bíblia. Deixa mensagens maravilhosas. Chorei.
E descobri que o livro realmente existe para ser praticado por casais, como dá pra ver aqui.   

Só complementando a lista de vencedores do Oscar 2015:
Melhor figurino - O Grande Hotel Budapeste
Melhor cabelo e maquiagem -  O Grande Hotel Budapeste
Melhor filme estrangeiro - Ida
Melhor curta de ficção - The Phone Call
Melhor documentário curta-metragem - Crisis Hotline: Veterans Press 1
Melhor atriz coadjuvante - Patricia Arquette, em "Boyhood - Da Infância à Juventude"    
Melhores efeitos visuais - Interestelar
Melhor curta de animação - O Banquete
Melhor longa de animação - Operação Big Hero
Melhor desenho de produção - O Grande Hotel Budapeste
Melhor fotografia - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Melhor documentário - Citizenfour
Melhor trilha sonora original - O Grande Hotel Budapeste
Melhor roteiro original - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Melhor direção - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Melhor ator - Eddie Redmayne, em "A Teoria de Tudo"
Melhor atriz - Julianne Moore, em "Para Sempre Alice"
Melhor filme - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

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