domingo, 22 de fevereiro de 2015

"Com licença! Passando!"

Quando fui ver Os Pinguins de Madagascar (falei sobre ele aqui), já estava sentada no meu lugar ao perceber um menino (de uns 7 anos) subindo as escadas da sala de cinema, com sua família, e dizendo para um homem e um garoto que estavam no início da fileira de poltronas: "Com licença! Passando!". E foi.
Achei uma graça!
Fiquei pensando na minha sobrinha, que sempre foi quietinha em situações como esta. Certamente ela não falaria nada. Iria esperar que algum adulto o fizesse.
Assim como acho que eu teria feito. Já melhorei muito, mas sempre fui mais quietinha.

Fiquei pensando se o mundo é mais fácil para ele.
Se a vida dele é mais leve.
Se as coisas fluem melhor.
Se ele conquista seu espaço mais rápido.

E para quem fica mais na sua, será que é tudo isso ao contrário?

Acredito que não. Que cada um vai se beneficiar ou se prejudicar em diferentes situações exatamente por ser do jeito que é.

Nosso cérebro é uma caixinha preta. O que e porque interpretamos as coisas do jeito que interpretamos é um quebra-cabeças de 1.000.000.000 de pecinhas!
Buscar o autoconhecimento, querer mudar o que incomoda, amadurecer e mudar realmente vai acontecendo no decorrer do tempo.
Os mais extrovertidos podem continuar assim ou mudar.
Os mais introvertidos podem continuar assim ou mudar.
A necessidade ou o querer são pessoais.
Também acredito que cada um nasceu com um propósito aqui na Terra, no momento que nasceu. Sendo assim, todos somos insubstituíveis. E temos nosso lugar ao sol.
Vivamos da melhor maneira possível. Digamos "Com licença! Vivendo!" pra vida!
Façamos força para fazer da nossa existência algo bom para todo mundo. Os maiores beneficiados seremos nós mesmos.

Obrigada por terem vindo até aqui. Namastê!

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