sexta-feira, 24 de maio de 2013

Voltando para casa...

São Miguel
da Barra do Rio de Contas.
Este foi o nome de Itacaré de 1723 a 1931.
Esta igreja ficou pronta em 1723 (quanto tempo, não é?) e foi feita por jesuítas. E ela se chama Matriz São Miguel.
Não pude entrar nela porque estava de short e vi uma folha impressa com o aviso que alertava o cuidado com a vestimenta naquele lugar. Respeitei.
O Rio de Contas, por sua vez, vem desde a Chapada Diamantina para desaguar no mar de Itacaré.
Ao lado da igreja há a Casa dos Jesuítas. Diz que havia um túnel entre a igreja e a casa, para ajudar na fuga dos padres quando iam ser atacados por índios, antigos moradores da região.
Conheci estes lugares graças à dica de um baiano, um vendedor de cocadas que fica na Praia da Concha e chama-se Roberto. Um grande exemplo de hospitalidade que conheci!
Estas fotos foram tiradas na última noite que passei em Itacaré. Já começava a me despedir deste lugar que ganhou um lugar cativo no meu coração!

No dia seguinte, enquanto aguardava meu embarque para São Paulo, me convenci de que, já estando em Ilhéus, e tendo um tempinho até embarcar, eu poderia conferir o centro histórico deles. E fui.
O taxista largou-me na bela Catedral São Sebastião (com 100 anos) e no bar Vesúvio, que fica bem ao lado, não sem antes dizer, saudoso, que onde hoje se vê um toldo branco, já foi um telhado, o qual foi escalado pela Gabriela, Cravo e Canela, na versão de Sônia Braga para a clássica novela.
Dali fui (quase) correndo até o Bataclã. Depois de me perder rapidamente, me vi em frente ao prédio. Mas lá dentro é que me esperava uma bela surpresa. O ambiente todo na penumbra, meio rosado, pinturas de mulheres...até o jogo americano era legal!
E, mais no fundo da casa, o quarto da Maria Machadão.
Confesso que mal vi algumas cenas do remake de Gabriela, protagonizado pela Juliana Paes. E, se é que assisti à primeira versão da novela, não lembro de nada. As cenas clássicas, que conheço, acho que apareceram em outros programas, repetidamente, ao longo de anos. 
E, estando ali naqueles cenários, em plena Ilhéus, um conhecimento mais profundo parece ter feito falta.
Ainda aproveitei para fotografar outras coisas interessantes que achei pelo caminho que percorri rapidamente, como a Casa de Cultura Jorge Amado, o Palácio Paranaguá e umas pinturas belíssimas, na rua.
Conheci estes lugares graças a todos da turma que fiz, em Itacaré, que também eram de outros estados, e que falavam em ir para Ilhéus mais cedo para poderem passear por lá, ir no Bataclã, no Vesúvio...e eu sequer havia pensado nesta hipótese.

Enfim, sou grata por ter conhecido Itacaré e essas pessoas, que fizeram diferença enquanto estive lá. De quebra, ainda me deram dicas ótimas de lugares para conhecer.
Está comprovada, mais uma vez, a importância que os relacionamentos têm em nossas vidas!
Sorria, eu estive na Bahia!!!


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